Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.
A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.
O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.
O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto-sustenta-se.
Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.
Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.
A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.
Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.
Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro Momentos Enriquecedores
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segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Linguagem
“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe,
não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
PAULO, (Tito, 2:8)
não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
PAULO, (Tito, 2:8)
Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela vávula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela vávula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
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Linguagem
“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe,
não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
PAULO, (Tito, 2:8)
não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
PAULO, (Tito, 2:8)
Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela vávula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela vávula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
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terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
Desejo a Você
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".
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Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Palpite Errado
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Jovino era médium vidente. Percebia, freqüentemente, junto de si, simpático Espírito que se dizia seu protetor. Habituara-se a consultá-lo, em princípio a respeito de questões doutrinárias; depois, problemas pessoais; finalmente, a pretexto de qualquer assunto.
Quando adquiriu um automóvel, motorista inexperiente, incorporou a ajuda do acompanhante espiritual a partir da sua indecisão, num cruzamento movimentado, quando este lhe falou, resoluto:
- Vai que dá!
E Jovino foi... Daí em diante, encontrou no mentor um eficiente "co-piloto". Em qualquer dificuldade no trânsito, aguardava o "sinal verde":
- Vai que dá!
Certa feita, transitava por estrada acidentada quando, no alto de uma encosta, avistou enorme caminhão que iniciava a descida do outro lado, em alta velocidade. Lá embaixo havia ponte estreita, com passagem para um veículo apenas. Jovino vacilou. Daria tempo para cruzá-la antes da chegada do caminhão? O mentor veio em seu socorro:
- Vai que dá!
Confiante, o médium pisou no acelerador e desceu a encosta imprimindo velocidade ao veículo. O velocímetro atingiu rapidamente a marca dos 100 quilômetros horários, impulso aumentando sempre... No entanto, ao entrar na ponte, viu que o caminhão entrara, também, do outro lado! O choque, de conseqüências catastróficas, era inevitável! Jovino arregalou os olhos, apavorado, enquanto o mentor, ao seu lado, dizia-lhe, num murmúrio desolado:
- Xii! Acho que não vai dar, não!
Há "mentores espirituais" cuja sabedoria não vai além da ignorância dos consulentes. Estaremos à mercê de seus palpites sempre que vulgarizarmos o intercâmbio com o Além, transformando- o em consultório de indagações pueris, relacionadas com assuntos sobre os quais nos compete decidir.
Jovino era médium vidente. Percebia, freqüentemente, junto de si, simpático Espírito que se dizia seu protetor. Habituara-se a consultá-lo, em princípio a respeito de questões doutrinárias; depois, problemas pessoais; finalmente, a pretexto de qualquer assunto.
Quando adquiriu um automóvel, motorista inexperiente, incorporou a ajuda do acompanhante espiritual a partir da sua indecisão, num cruzamento movimentado, quando este lhe falou, resoluto:
- Vai que dá!
E Jovino foi... Daí em diante, encontrou no mentor um eficiente "co-piloto". Em qualquer dificuldade no trânsito, aguardava o "sinal verde":
- Vai que dá!
Certa feita, transitava por estrada acidentada quando, no alto de uma encosta, avistou enorme caminhão que iniciava a descida do outro lado, em alta velocidade. Lá embaixo havia ponte estreita, com passagem para um veículo apenas. Jovino vacilou. Daria tempo para cruzá-la antes da chegada do caminhão? O mentor veio em seu socorro:
- Vai que dá!
Confiante, o médium pisou no acelerador e desceu a encosta imprimindo velocidade ao veículo. O velocímetro atingiu rapidamente a marca dos 100 quilômetros horários, impulso aumentando sempre... No entanto, ao entrar na ponte, viu que o caminhão entrara, também, do outro lado! O choque, de conseqüências catastróficas, era inevitável! Jovino arregalou os olhos, apavorado, enquanto o mentor, ao seu lado, dizia-lhe, num murmúrio desolado:
- Xii! Acho que não vai dar, não!
* * *
Há "mentores espirituais" cuja sabedoria não vai além da ignorância dos consulentes. Estaremos à mercê de seus palpites sempre que vulgarizarmos o intercâmbio com o Além, transformando- o em consultório de indagações pueris, relacionadas com assuntos sobre os quais nos compete decidir.
Livro: Atravessando a rua Richard Simonetti
Colaboração: Emílio Carlos dos Anjos
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Utilize seus recursos
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A maioria dos homens não vive em paz.
Estar em paz não significa apenas não fazer parte de uma guerra.
Muitas vezes não há atritos visíveis com os semelhantes, mas a criatura permanece sem sossego.
A paz interior consiste em uma harmonia preciosa e constante.
Quem desfruta desse tesouro convive bem consigo mesmo.
Por mais que enfrente dificuldades na vida, seu íntimo permanece tranqüilo.
O homem pacificado não necessita inventar distrações.
A percepção de seu mundo interior não o angustia.
A agitação da sociedade moderna evidencia quão poucos realmente desfrutam de paz.
As inovações tecnológicas gradualmente liberam o homem de tarefas repetitivas e tediosas.
Cada vez ele dispõe de mais tempo livre, mas não utiliza suas folgas para conhecer e cultivar o próprio caráter.
Na ânsia de conquistar coisas, multiplica desnecessariamente as horas de trabalho.
E nos raros momentos em que se permite ficar livre, procura distrações ruidosas e absorventes.
É como se o encontro com a própria alma fosse algo a ser evitado.
Sejam ricos ou pobres, bonitos ou feios, cultos ou iletrados, os homens procuram fugir de si próprios.
Mesmo quem reúne condições consideradas ideais para a felicidade raramente desfruta dessa situação.
As criaturas enfrentam torturas íntimas, ansiedades e complexos aparentemente injustificados.
Por mais que a vida siga tranqüila, a ausência de paz permanece.
A questão é que a verdadeira paz pressupõe a consciência tranqüila.
E tranqüilidade de consciência só tem quem está em harmonia com as leis divinas.
Todos os homens já viveram inúmeras vidas, em sua jornada pelo infinito.
Foram criados ignorantes e simples e se destinam à mais elevada sabedoria.
Para crescer em entendimento e compreensão, encarnam inúmeras vezes, em diferentes situações.
Objetivando aprender a discernir o certo do errado, dispõem da liberdade de agir.
Contudo, respondem por tudo o que fazem.
A lei humana é falha e muitos equívocos são por ela ignorados.
Mas na consciência de cada ser encontram-se registrados todos os seus atos.
Maldades cometidas contra os irmãos podem ter sido bem escondidas no passado.
Mas quem se permitiu viver o mal mantém em seu íntimo a marca da desarmonia.
Ocorre que toda vivência, mesmo marcada pelo erro, deixa a herança da experiência.
De cada refrega o homem sai amadurecido.
A cada vida ele cresce em entendimento e possibilidades.
O importante é aprender a utilizar no bem os recursos adquiridos.
Em sua primeira epístola, o apóstolo Pedro afirma: “o amor cobre a multidão de pecados”.
Os erros fazem parte do processo de aprender.
Mas apagá-los mediante o amor bem vivido propicia paz e harmonia.
Assim, utilize seus recursos no bem. Contabilize todos os tesouros que você amealhou no decorrer dos séculos:
Inteligência, sensibilidade, aptidão para falar ou escrever, habilidades as mais diversas.
Empregue tudo isso na construção de um mundo melhor.
Ao utilizar amorosamente seus talentos, você estará cumprindo a tarefa que lhe cabe no concerto da criação. E uma sublime paz habitará seu coração.
Pense nisso.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
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A maioria dos homens não vive em paz.
Estar em paz não significa apenas não fazer parte de uma guerra.
Muitas vezes não há atritos visíveis com os semelhantes, mas a criatura permanece sem sossego.
A paz interior consiste em uma harmonia preciosa e constante.
Quem desfruta desse tesouro convive bem consigo mesmo.
Por mais que enfrente dificuldades na vida, seu íntimo permanece tranqüilo.
O homem pacificado não necessita inventar distrações.
A percepção de seu mundo interior não o angustia.
A agitação da sociedade moderna evidencia quão poucos realmente desfrutam de paz.
As inovações tecnológicas gradualmente liberam o homem de tarefas repetitivas e tediosas.
Cada vez ele dispõe de mais tempo livre, mas não utiliza suas folgas para conhecer e cultivar o próprio caráter.
Na ânsia de conquistar coisas, multiplica desnecessariamente as horas de trabalho.
E nos raros momentos em que se permite ficar livre, procura distrações ruidosas e absorventes.
É como se o encontro com a própria alma fosse algo a ser evitado.
Sejam ricos ou pobres, bonitos ou feios, cultos ou iletrados, os homens procuram fugir de si próprios.
Mesmo quem reúne condições consideradas ideais para a felicidade raramente desfruta dessa situação.
As criaturas enfrentam torturas íntimas, ansiedades e complexos aparentemente injustificados.
Por mais que a vida siga tranqüila, a ausência de paz permanece.
A questão é que a verdadeira paz pressupõe a consciência tranqüila.
E tranqüilidade de consciência só tem quem está em harmonia com as leis divinas.
Todos os homens já viveram inúmeras vidas, em sua jornada pelo infinito.
Foram criados ignorantes e simples e se destinam à mais elevada sabedoria.
Para crescer em entendimento e compreensão, encarnam inúmeras vezes, em diferentes situações.
Objetivando aprender a discernir o certo do errado, dispõem da liberdade de agir.
Contudo, respondem por tudo o que fazem.
A lei humana é falha e muitos equívocos são por ela ignorados.
Mas na consciência de cada ser encontram-se registrados todos os seus atos.
Maldades cometidas contra os irmãos podem ter sido bem escondidas no passado.
Mas quem se permitiu viver o mal mantém em seu íntimo a marca da desarmonia.
Ocorre que toda vivência, mesmo marcada pelo erro, deixa a herança da experiência.
De cada refrega o homem sai amadurecido.
A cada vida ele cresce em entendimento e possibilidades.
O importante é aprender a utilizar no bem os recursos adquiridos.
Em sua primeira epístola, o apóstolo Pedro afirma: “o amor cobre a multidão de pecados”.
Os erros fazem parte do processo de aprender.
Mas apagá-los mediante o amor bem vivido propicia paz e harmonia.
Assim, utilize seus recursos no bem. Contabilize todos os tesouros que você amealhou no decorrer dos séculos:
Inteligência, sensibilidade, aptidão para falar ou escrever, habilidades as mais diversas.
Empregue tudo isso na construção de um mundo melhor.
Ao utilizar amorosamente seus talentos, você estará cumprindo a tarefa que lhe cabe no concerto da criação. E uma sublime paz habitará seu coração.
Pense nisso.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Não estás deprimido
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Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia.
Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.
Não existe a morte, apenas a mudança.
És movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo."
Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
E não te deixes enganar por alguns maus, por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.
* * *
Enfrentamos momentos em que os pensamentos depressivos, desencorajadores parecem desejar tomar conta de tudo.
Os ombros caem... A voz baixa de tom... Os olhos já não se abrem tanto...
Tais momentos, porém, devem durar apenas o tempo da reflexão necessária, o tempo da conquista da sabedoria e, logo depois, devem ser seguidos por nova atitude.
Uma nova atitude de renovação, de mudança, que nos faz trilhar por novos caminhos, com novas forças.
De nada adianta se entregar à inércia emocional. De nada adianta a autopiedade.
Não são caminhos, são paredes que construímos à nossa frente, impedindo a nós mesmos de prosseguir.
Não nos permitamos distrair pelas mazelas da vida, esquecendo tão facilmente o bem que recebemos sempre.
Não nos deixemos desocupar, abrindo, através da hora vazia, portas e janelas para ondas de pensamento deletério que flutuam no ar.
A desocupação, a inutilidade são polos atraentes de influências perigosas, pelas quais pagaremos alto e amargo custo.
Afastemos a depressão de nosso coração. Abracemos a vida e o renascer diário com todo nosso amor.
Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia.
Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.
Não existe a morte, apenas a mudança.
És movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo."
Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
E não te deixes enganar por alguns maus, por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.
* * *
Enfrentamos momentos em que os pensamentos depressivos, desencorajadores parecem desejar tomar conta de tudo.
Os ombros caem... A voz baixa de tom... Os olhos já não se abrem tanto...
Tais momentos, porém, devem durar apenas o tempo da reflexão necessária, o tempo da conquista da sabedoria e, logo depois, devem ser seguidos por nova atitude.
Uma nova atitude de renovação, de mudança, que nos faz trilhar por novos caminhos, com novas forças.
De nada adianta se entregar à inércia emocional. De nada adianta a autopiedade.
Não são caminhos, são paredes que construímos à nossa frente, impedindo a nós mesmos de prosseguir.
Não nos permitamos distrair pelas mazelas da vida, esquecendo tão facilmente o bem que recebemos sempre.
Não nos deixemos desocupar, abrindo, através da hora vazia, portas e janelas para ondas de pensamento deletério que flutuam no ar.
A desocupação, a inutilidade são polos atraentes de influências perigosas, pelas quais pagaremos alto e amargo custo.
Afastemos a depressão de nosso coração. Abracemos a vida e o renascer diário com todo nosso amor.
Redação do Momento Espírita, com citação de texto de Facundo Cabral, que circula pela Internet. Em 05.10.2009.
sábado, 7 de novembro de 2009
Aborrecimentos
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Nada mais comum nas atividades terrenas do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de "pavio curto", libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos e matizes.
Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não veio à terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.
Assim, observe-se mais; conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se mais por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.
Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.
Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas conseqüências danosas, a fim de não fazer o mesmo.
Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você se cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo-se superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
***
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: "fui o mais forte."
Nada mais comum nas atividades terrenas do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de "pavio curto", libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos e matizes.
Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não veio à terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.
Assim, observe-se mais; conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se mais por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.
Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.
Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas conseqüências danosas, a fim de não fazer o mesmo.
Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você se cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo-se superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
***
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: "fui o mais forte."
Adaptação do cap. 13 do livro "Para uso diário", ed. Fráter Livros Espíritas.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Simplicidade da Doutrina Espírita
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Robinson Soares Pereira
Nos tempos atuais, em que a humanidade parece vagar sem rumo e as desilusões da vida têm feito muitas vítimas na área psicológica, é cada vez maior o número de pessoas que procuram as Instituições Espíritas, como “última tentativa” de amenização para seus problemas.
Como ensinou Jesus, em várias passagens nas quais Ele empreendeu a cura dos atormentados, sempre dizendo: — “A tua fé te salvou! De outra vez não tornes a pecar!”
Da mesma forma, a Doutrina Espírita alerta que a fé tem que ser “raciocinada” e forte o suficiente para mover as montanhas da nossa inoperância diante das dificuldades da vida. Ela nos mostra, através dos ensinos, que a reforma vem de dentro para fora com a reforma interior, que transformará os vícios que nos desequilibram em virtudes que nos proporcionarão o equilíbrio desejado. Nisso consiste o não “pecar” novamente.
O problema é que algumas Casas Espíritas vão perdendo de vista esta simplicidade do tratamento que Jesus imprimia aos necessitados e inventam “formas” de auxílio que não condizem com o funcionamento de tais Casas e até o complicam.
Não podemos olvidar que tratamentos experimentais e mesmo os comprovados cientificamente cabem a consultórios médicos, clínicas especializadas, hospitais, etc. Daí, o perigo de trazer para dentro das Instituições Espíritas: aplicações de luzes, pomadas, remédios alopáticos sem prescrição médica e outros do gênero, práticas que podem, até mesmo, gerar problemas legais de implicações nefastas para dirigentes e para as próprias Instituições.
É imperioso retornarmos à edificação das pessoas, principalmente pelo ensino através das palestras, dos estudos, da evangelização infanto-juvenil, das tarefas de assistência social, das conversações edificantes e orientações com base nos postulados espíritas, utilizando, ainda, os tratamentos consagrados pelo Espiritismo, tais como: reuniões de desobsessões, fluidoterapia (passe e água fluidificada), irradiações a distância...
Não nos deixemos levar por essas “inovações”, trazidas pelos “novidadeiros” que conhecem superficialmente o Espiritismo em toda a sua simplicidade e essência cristã. Não obstante os avanços científico e tecnológico, que nos conduzem ao progresso também dentro das Casas Espíritas, nunca é demais repetir que a cura verdadeira dá-se com a modificação de nossa atitude mental e, consequentemente, das nossas ações. Só assim, seremos melhores e não curados “aparentemente” para, mais tarde, cairmos novamente e até em situação bem pior.
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Robinson Soares Pereira
Nos tempos atuais, em que a humanidade parece vagar sem rumo e as desilusões da vida têm feito muitas vítimas na área psicológica, é cada vez maior o número de pessoas que procuram as Instituições Espíritas, como “última tentativa” de amenização para seus problemas.
Como ensinou Jesus, em várias passagens nas quais Ele empreendeu a cura dos atormentados, sempre dizendo: — “A tua fé te salvou! De outra vez não tornes a pecar!”
Da mesma forma, a Doutrina Espírita alerta que a fé tem que ser “raciocinada” e forte o suficiente para mover as montanhas da nossa inoperância diante das dificuldades da vida. Ela nos mostra, através dos ensinos, que a reforma vem de dentro para fora com a reforma interior, que transformará os vícios que nos desequilibram em virtudes que nos proporcionarão o equilíbrio desejado. Nisso consiste o não “pecar” novamente.
O problema é que algumas Casas Espíritas vão perdendo de vista esta simplicidade do tratamento que Jesus imprimia aos necessitados e inventam “formas” de auxílio que não condizem com o funcionamento de tais Casas e até o complicam.
Não podemos olvidar que tratamentos experimentais e mesmo os comprovados cientificamente cabem a consultórios médicos, clínicas especializadas, hospitais, etc. Daí, o perigo de trazer para dentro das Instituições Espíritas: aplicações de luzes, pomadas, remédios alopáticos sem prescrição médica e outros do gênero, práticas que podem, até mesmo, gerar problemas legais de implicações nefastas para dirigentes e para as próprias Instituições.
É imperioso retornarmos à edificação das pessoas, principalmente pelo ensino através das palestras, dos estudos, da evangelização infanto-juvenil, das tarefas de assistência social, das conversações edificantes e orientações com base nos postulados espíritas, utilizando, ainda, os tratamentos consagrados pelo Espiritismo, tais como: reuniões de desobsessões, fluidoterapia (passe e água fluidificada), irradiações a distância...
Não nos deixemos levar por essas “inovações”, trazidas pelos “novidadeiros” que conhecem superficialmente o Espiritismo em toda a sua simplicidade e essência cristã. Não obstante os avanços científico e tecnológico, que nos conduzem ao progresso também dentro das Casas Espíritas, nunca é demais repetir que a cura verdadeira dá-se com a modificação de nossa atitude mental e, consequentemente, das nossas ações. Só assim, seremos melhores e não curados “aparentemente” para, mais tarde, cairmos novamente e até em situação bem pior.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O Evangelho no Lar
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Segundo Emmanuel:
Quando os Ensinamentos de Jesus vibram entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequenos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação insensata é ouvida sem revolta. A calúnia é recebida com calma. O erro alheio encontra compaixão. A maldade não encontra brecha para insinuar-se.
Segundo Emmanuel:
Quando os Ensinamentos de Jesus vibram entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequenos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação insensata é ouvida sem revolta. A calúnia é recebida com calma. O erro alheio encontra compaixão. A maldade não encontra brecha para insinuar-se.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Renasce agora
Emmanuel
A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular...Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?
Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.
Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.
Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento...
Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.
Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa-vontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.
Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a idéia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação da guerra.
Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.
Alguém te não entende? Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.
Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.
Não olvides a assertiva do Mestre: - “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”
Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.
Do livro FONTE VIVA
A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular...Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?
Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.
Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.
Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento...
Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.
Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa-vontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.
Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a idéia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação da guerra.
Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.
Alguém te não entende? Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.
Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.
Não olvides a assertiva do Mestre: - “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”
Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.
Do livro FONTE VIVA
Psicogafado por Chico Xavier
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Remédio para as Almas
Bezerra de Menezes
Antigamente, em época não muito remota, o ser humano vivia relativamente pouco. Não havia a bênção do antibiótico, tínhamos que tratar com parcos recursos as enfermidades.
Era, às vezes, o quinino o que mais nós usávamos, e trazia tantas descobertas que para nós eram tão atuais: o carro, o telefone, o telégrafo, tanta coisa importante.
E, no entanto, pensávamos na Medicina, tão pouco adiantada. Hoje, a medicina aí está, avançando a largos passos.
Cada dia, uma descoberta nova e, no entanto a idade média de grande número das pessoas que partem está na faixa de trinta anos., Por que? Acidentes e acidentes, partidas violentas em “overdose”.
O número daqueles que chegam à idade avançada, para nós do plano espiritual, que observamos o mundo de cima, é muito menor do que aqueles que aportam muito antes, por antecipação, por não cumprimento do traçado cármico de suas vidas.
Lamentavelmente, os jovens estão partindo em larga escala para o plano espiritual. Não chegam a atingir a idade madura, pela insensatez, pelos princípios tão inferiores dolorosamente abraçados, pela falta de objetivos cristãos, pela imaturidade, pela viciação. E nós perguntamos:
“Quando será que aprenderão a servir a si mesmos servindo ao próximo?
Quando aprenderão a valorizar a saúde, a bênção da vida, a bênção de ter um corpo perfeito?
Por que tantos têm que ser aprisionados em leitos de deformações físicas pelos acidentes cada vez mais constantes? Por que essa velocidade na estrada?
Por que essa velocidade imensa, buscando a morte”? Fala-se à juventude, mostram-se espetáculos dantescos, diante dos olhos dos jovens desfilam cenas e cenas dolorosas, mas nem assim eles se previnem...
E colônias e colônias são abertas para colher esses farrapos espirituais que, na verdade, foram rapazes e moças belos, cheios de juventude, de inteligência.
Para onde vai caminhando o nosso mundo? Lamentavelmente, nós temos que ver, sentir e prever o pior...
Por isso, meus filhos, aquele que é cristão, o quanto puder divulgue a página esclarecedora, divulgue o livro que é um alimento completo, um banquete de luz, divulgue as palavras sensatas, os exemplos dignificantes, pratique a caridade. Não se deixem cansar pela ociosidade dos outros, porque aquele que está trabalhando encontrará sempre alguém para pedir: “DÊ-me a sua enxada. Deixe eu encostá-la ali para você descansar.” Esses são os que mais devem e são os que menos fazem. Meus filhos, privilegiados vocês são e serão sempre, quando escolherem a melhor parte, que é a parte do bem, a parte da luz, a parte da renúncia e do amor. Porque o que mais ouvimos é gritarem pelos quatro rincões da Terra: “Senhor, Senhor!” Tantas seitas, tantas religiões de corações vazios e mãos vazias.. Vocês preencham o coração e transbordem as mãos no trabalho caritativo, porque Deus é por todos vocês!
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Antigamente, em época não muito remota, o ser humano vivia relativamente pouco. Não havia a bênção do antibiótico, tínhamos que tratar com parcos recursos as enfermidades.
Era, às vezes, o quinino o que mais nós usávamos, e trazia tantas descobertas que para nós eram tão atuais: o carro, o telefone, o telégrafo, tanta coisa importante.
E, no entanto, pensávamos na Medicina, tão pouco adiantada. Hoje, a medicina aí está, avançando a largos passos.
Cada dia, uma descoberta nova e, no entanto a idade média de grande número das pessoas que partem está na faixa de trinta anos., Por que? Acidentes e acidentes, partidas violentas em “overdose”.
O número daqueles que chegam à idade avançada, para nós do plano espiritual, que observamos o mundo de cima, é muito menor do que aqueles que aportam muito antes, por antecipação, por não cumprimento do traçado cármico de suas vidas.
Lamentavelmente, os jovens estão partindo em larga escala para o plano espiritual. Não chegam a atingir a idade madura, pela insensatez, pelos princípios tão inferiores dolorosamente abraçados, pela falta de objetivos cristãos, pela imaturidade, pela viciação. E nós perguntamos:
“Quando será que aprenderão a servir a si mesmos servindo ao próximo?
Quando aprenderão a valorizar a saúde, a bênção da vida, a bênção de ter um corpo perfeito?
Por que tantos têm que ser aprisionados em leitos de deformações físicas pelos acidentes cada vez mais constantes? Por que essa velocidade na estrada?
Por que essa velocidade imensa, buscando a morte”? Fala-se à juventude, mostram-se espetáculos dantescos, diante dos olhos dos jovens desfilam cenas e cenas dolorosas, mas nem assim eles se previnem...
E colônias e colônias são abertas para colher esses farrapos espirituais que, na verdade, foram rapazes e moças belos, cheios de juventude, de inteligência.
Para onde vai caminhando o nosso mundo? Lamentavelmente, nós temos que ver, sentir e prever o pior...
Por isso, meus filhos, aquele que é cristão, o quanto puder divulgue a página esclarecedora, divulgue o livro que é um alimento completo, um banquete de luz, divulgue as palavras sensatas, os exemplos dignificantes, pratique a caridade. Não se deixem cansar pela ociosidade dos outros, porque aquele que está trabalhando encontrará sempre alguém para pedir: “DÊ-me a sua enxada. Deixe eu encostá-la ali para você descansar.” Esses são os que mais devem e são os que menos fazem. Meus filhos, privilegiados vocês são e serão sempre, quando escolherem a melhor parte, que é a parte do bem, a parte da luz, a parte da renúncia e do amor. Porque o que mais ouvimos é gritarem pelos quatro rincões da Terra: “Senhor, Senhor!” Tantas seitas, tantas religiões de corações vazios e mãos vazias.. Vocês preencham o coração e transbordem as mãos no trabalho caritativo, porque Deus é por todos vocês!
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sábado, 22 de agosto de 2009
Como fazer acontecer
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Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto "Como fazer acontecer",
Redação do Momento Espírita:
Algum tempo atrás recebemos, com alegria, um pequeno folheto, produzido por uma empresa de material escolar, intitulado "como fazer acontecer". Nele encontramos uma lista de dicas, de orientações muito seguras para conseguirmos sucesso nas empreitadas de nossa vida. Sob o subtítulo de "caminhos para um efetivo fazer acontecer", lemos o seguinte:
Primeiro: visualize, com detalhes, como se tudo já estivesse realizado - imagine com pormenores o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo quanto ao que deve ser feito, como começar, etc.
Segundo: dê rapidamente o primeiro passo - confie nos "lampejos" que você tem. Se você sente confiança interior, aja sem hesitação e dê o primeiro passo. A natureza fará a seqüência acontecer.
Terceiro: faça tudo de corpo e alma - não seja "morno", "fazendo por fazer". Até o impossível se torna possível quando nos envolvemos integralmente.
Quarto passo: faça tudo com boa vontade e prazer - a probabilidade de dar certo aumenta tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.
Quinto: seja otimista - não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia.
Sexto: concentre-se em seus pontos fortes - ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor..
Sétimo: concentre energia - evite desperdiçá-la fazendo as coisas pela metade, ou começando muitos projetos sem nada concluir.
Oitavo: seja natural - não se deixe derrotar pelo "excesso de esforço". Faça o que tem que ser feito e mantenha a tranqüilidade interior. Dê espaço e tempo para a natureza também fazer a sua parte.
Nono passo: seja transparente - nem sequer pense desonestamente, pois isso drena sua energia. Já imaginou quanto de energia gastamos para "proteger" a mentira contada ontem? Ser transparente faz multiplicar energia.
Décimo: seja generoso - "a generosidade move montanhas." As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. Picuinhas, ao contrário, imobilizam as pessoas.
Décimo primeiro: aja sempre com justiça, isto é, evite a postura de tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez.
Décimo segundo passo: confie 100% em sua força interior - fazer acontecer exige fé, principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário.
Finalmente, décimo terceiro: busque excelência, sempre - um fazer acontecer efetivo deve estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal.. O tempo que levaremos para chegar à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição.
* * *
A acomodação pode tornar-se um vício perigoso em nossa vida.
Utilizamos a palavra vício, pois se permitirmos, ela vai nos dominando, nos dominando, até fazer parte de nosso estado natural de ser.
O que começa hoje com uma pequena preguiça, com um pequeno desânimo, pode ganhar proporções maiores e nos lançar a processos de depressão e tristeza.
Assim, permaneçamos atentos a qualquer indício destes sentimentos que não são nada bem-vindos, e logo os espantemos para longe de nós.
Algum tempo atrás recebemos, com alegria, um pequeno folheto, produzido por uma empresa de material escolar, intitulado "como fazer acontecer". Nele encontramos uma lista de dicas, de orientações muito seguras para conseguirmos sucesso nas empreitadas de nossa vida. Sob o subtítulo de "caminhos para um efetivo fazer acontecer", lemos o seguinte:
Primeiro: visualize, com detalhes, como se tudo já estivesse realizado - imagine com pormenores o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo quanto ao que deve ser feito, como começar, etc.
Segundo: dê rapidamente o primeiro passo - confie nos "lampejos" que você tem. Se você sente confiança interior, aja sem hesitação e dê o primeiro passo. A natureza fará a seqüência acontecer.
Terceiro: faça tudo de corpo e alma - não seja "morno", "fazendo por fazer". Até o impossível se torna possível quando nos envolvemos integralmente.
Quarto passo: faça tudo com boa vontade e prazer - a probabilidade de dar certo aumenta tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.
Quinto: seja otimista - não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia.
Sexto: concentre-se em seus pontos fortes - ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor..
Sétimo: concentre energia - evite desperdiçá-la fazendo as coisas pela metade, ou começando muitos projetos sem nada concluir.
Oitavo: seja natural - não se deixe derrotar pelo "excesso de esforço". Faça o que tem que ser feito e mantenha a tranqüilidade interior. Dê espaço e tempo para a natureza também fazer a sua parte.
Nono passo: seja transparente - nem sequer pense desonestamente, pois isso drena sua energia. Já imaginou quanto de energia gastamos para "proteger" a mentira contada ontem? Ser transparente faz multiplicar energia.
Décimo: seja generoso - "a generosidade move montanhas." As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. Picuinhas, ao contrário, imobilizam as pessoas.
Décimo primeiro: aja sempre com justiça, isto é, evite a postura de tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez.
Décimo segundo passo: confie 100% em sua força interior - fazer acontecer exige fé, principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário.
Finalmente, décimo terceiro: busque excelência, sempre - um fazer acontecer efetivo deve estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal.. O tempo que levaremos para chegar à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição.
* * *
A acomodação pode tornar-se um vício perigoso em nossa vida.
Utilizamos a palavra vício, pois se permitirmos, ela vai nos dominando, nos dominando, até fazer parte de nosso estado natural de ser.
O que começa hoje com uma pequena preguiça, com um pequeno desânimo, pode ganhar proporções maiores e nos lançar a processos de depressão e tristeza.
Assim, permaneçamos atentos a qualquer indício destes sentimentos que não são nada bem-vindos, e logo os espantemos para longe de nós.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto "Como fazer acontecer",
distribuído gratuitamente pela empresa Tilibra.
Colaboração de Emílio Carlos
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Reflexões sobre a dor
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Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo inconstante, onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável.
Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos, pelo fenômeno da morte. Outras vezes é a doença que se instala, no nosso ou no corpo alheio.
Outras ainda, a dor é o revés financeiro, que nos perturba a mente e desfaz alguns planos.
Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.
Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se veem injustiçados, pois não mereciam tal desdita, que não veem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento.
Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós. Isso porque se Deus é a síntese maior do amor, certamente Seus desígnios são pautados pelo amor.
As perguntas: Por que comigo?, Será que eu mereço isso?, ou Para que tudo isso?, são os anseios de nossa alma a tentar entender as Leis da vida.
É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso. Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria Seus filhos.
Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar.
Sempre que ela surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma, caso contrário, Deus acharia outros caminhos.
Não que devamos ser apologistas da dor, e buscá-la a todo custo. De forma alguma. Deus nos oferece a inteligência, e os recursos das mais variadas ciências, para diminuir nossas dificuldades e dores.
Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.
Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo.
Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar.
Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças.
As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente nos caminhos percorridos.
A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração.
A partir de então, não mais a dor será visita em nossa intimidade, pois toda ela estará tomada em plenitude pelo amor, que, como bem nos lembra o Apóstolo Pedro, é capaz de cobrir a multidão dos pecados.
Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo inconstante, onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável.
Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos, pelo fenômeno da morte. Outras vezes é a doença que se instala, no nosso ou no corpo alheio.
Outras ainda, a dor é o revés financeiro, que nos perturba a mente e desfaz alguns planos.
Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.
Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se veem injustiçados, pois não mereciam tal desdita, que não veem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento.
Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós. Isso porque se Deus é a síntese maior do amor, certamente Seus desígnios são pautados pelo amor.
As perguntas: Por que comigo?, Será que eu mereço isso?, ou Para que tudo isso?, são os anseios de nossa alma a tentar entender as Leis da vida.
É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso. Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria Seus filhos.
Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar.
Sempre que ela surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma, caso contrário, Deus acharia outros caminhos.
Não que devamos ser apologistas da dor, e buscá-la a todo custo. De forma alguma. Deus nos oferece a inteligência, e os recursos das mais variadas ciências, para diminuir nossas dificuldades e dores.
Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.
Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo.
Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar.
Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças.
As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente nos caminhos percorridos.
A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração.
A partir de então, não mais a dor será visita em nossa intimidade, pois toda ela estará tomada em plenitude pelo amor, que, como bem nos lembra o Apóstolo Pedro, é capaz de cobrir a multidão dos pecados.
Fonte: Redação do Momento Espírita
Colaboração de Emílio Carlos
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Socorre a ti mesmo
"Pregando o Evangelho do reino e curando todas as enfermidades." - (Mateus, 9:35)
Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.
Defente-te contra a surdez, entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.
Medica a arritmia e a dispneia, contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.
Combate a neurastenia e o esgotamento, no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.
Melhora as condições do sangue, todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite, entretanto, livra o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia, contudo, não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.
Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.
Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.
Do livro Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
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Pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Melhorar para progredir
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"E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um,
a cada um segundo a sua capacidade.. ." - Jesus. (MATEUS, 25:15.)
"E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um,
a cada um segundo a sua capacidade.. ." - Jesus. (MATEUS, 25:15.)
Melhorar para progredir - eis a senha da evolução.
Passa o rio dos dons divinos em todos os continentes da vida, contudo, cada ser lhe recolhe as águas, segundo o recipiente de que se faz portador.
Não olvides que os talentos de Deus são iguais para todos, competindo a nós outros a solução do problema alusivo à capacidade de recebê-los.
Não te percas, desse modo, na lamentação indébita.
Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação para a meta a alcançar.
Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto que muitos outros sonham servir à luz, sustentando- se nas trevas da ociosidade e da ignorância.
A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos a todos aqueles que se disponham à jornada da ascensão.
Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica...
Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te esqueças de que as dádivas do Criador se fixam, nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um.
Do livro Palavras de Vida Eterna, Cap. 7.
Emmanuel - psicografado por F. C. Xavier, CEC -19ª edição
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Doença e Remédio
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O trato com as chagas da ignorância, na esfera da Humanidade, quais sejam a incompreensão e a vingança, a crueldade e a rebeldia, anotemos a conduta da Misericórdia Divina, no quadro das doenças terrestres.
Porque alguém acusa os reflexos tóxicos dessa ou daquela enfermidade, não sofre condenação a permanente desajuste.
Recebe a atenção da Ciência, que lhe examinas as possibilidades de cura ou melhoria.
Porque o médico deve observar detritos corruptores, não lhe impele a saúde à perturbação e ao relaxamento.
Dá-lhes luvas protetoras.
Porque processos infecciosos alteram a constituição celular nessa ou naquela parte da província corpórea, não sentencia a zona atacada a simples extirpação.
Oferta-lhe o recurso adequado para que elimine a infestação virulenta.
Se grandes lesões comparecem na estrutura do carro físico, ameaçando-lhes a segurança, traça o plano necessário à intervenção cirúrgica, mas não deixa o doente a insular-se no desespero, estendendo-lhe à dor o amparo da anestesia.
Se moléstias epidêmicas surgem, insidiosas, distribui a vacinação que susta o contágio.
Vemos que a Lei de Deus não se conforma com o mal: ao contrário, opõe-lhe a cada instante o socorro do bem.
Dessa forma, se os agentes da lama se te infiltram no passo, exibindo-te aos olhos perigosas ações de discórdia e infortúnio naqueles que mais amas, não podes realmente acomodar-se aos golpes com que te impulsionam à imersão na maldade, mas podes esparzir a água viva do amor, auxiliando em silêncio as vítimas do desequilíbrio que tombam sem saber que se arrastam no lodo.
Usa, pois, cada hora, a compaixão sem termos e o perdão sem limites, porque o próprio Jesus, perante os nossos males, exclamou, complacente:
- "Em verdade, eu não vim para curar os sãos."
O trato com as chagas da ignorância, na esfera da Humanidade, quais sejam a incompreensão e a vingança, a crueldade e a rebeldia, anotemos a conduta da Misericórdia Divina, no quadro das doenças terrestres.
Porque alguém acusa os reflexos tóxicos dessa ou daquela enfermidade, não sofre condenação a permanente desajuste.
Recebe a atenção da Ciência, que lhe examinas as possibilidades de cura ou melhoria.
Porque o médico deve observar detritos corruptores, não lhe impele a saúde à perturbação e ao relaxamento.
Dá-lhes luvas protetoras.
Porque processos infecciosos alteram a constituição celular nessa ou naquela parte da província corpórea, não sentencia a zona atacada a simples extirpação.
Oferta-lhe o recurso adequado para que elimine a infestação virulenta.
Se grandes lesões comparecem na estrutura do carro físico, ameaçando-lhes a segurança, traça o plano necessário à intervenção cirúrgica, mas não deixa o doente a insular-se no desespero, estendendo-lhe à dor o amparo da anestesia.
Se moléstias epidêmicas surgem, insidiosas, distribui a vacinação que susta o contágio.
Vemos que a Lei de Deus não se conforma com o mal: ao contrário, opõe-lhe a cada instante o socorro do bem.
Dessa forma, se os agentes da lama se te infiltram no passo, exibindo-te aos olhos perigosas ações de discórdia e infortúnio naqueles que mais amas, não podes realmente acomodar-se aos golpes com que te impulsionam à imersão na maldade, mas podes esparzir a água viva do amor, auxiliando em silêncio as vítimas do desequilíbrio que tombam sem saber que se arrastam no lodo.
Usa, pois, cada hora, a compaixão sem termos e o perdão sem limites, porque o próprio Jesus, perante os nossos males, exclamou, complacente:
- "Em verdade, eu não vim para curar os sãos."
Do livro: Canais da Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Defeitos
Você vê nos outros o que tem em si.
Os mentirosos vêem a mentira, os maldosos, o mal, os violentos, a violência e os bondosos, a bondade.
Enxergue-se como pessoa de muitas qualidades.
Reconheça-se bom e feliz.
Assim você será levado a ver as mesmas qualidades nos outros.
Se se apegar aos seus defeitos, será tentado a se apegar aos defeitos dos outros.
Procurar as qualidades guardadas dentro de si é uma forma de ajudar os outros.
Do livro: Sementes de Felicidade C. Torres Pastorino
Colaboração de Emílio Carlos
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Curas
"E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus." - Jesus. (Lucas, 10:9.)
Realmente Jesus curou muitos enfermos e recomendou-os, de modo especial, aos discípulos. Todavia, o Médico Celestial não se esqueceu de requisitar ao Reino Divino quantos se restauram nas deficiências humanas.
Não nos interessa apenas a regeneração do veículo em que nos expressamos, mas, acima de tudo, o corretivo espiritual.
Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é imprescindível que entenda o valor da saúde. Existe, porém, tanta dificuldade para compreendermos a lição oculta da moléstia do corpo, quanta se verifica em assimilarmos o apelo ao trabalho santificante que nos é endereçado pelo equilíbrio orgânico.
Permitiria o Senhor a constituição da harmonia celular apenas para que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em detrimento do espírito?
O enfermo pretenderá o reajustamento das energias vitais, entretanto, cabe-lhe conhecer a prudência e o valor dos elementos colocados à sua disposição na experiência edificante da Terra.
Há criaturas doentes que lastimam a retenção no leito e choram aflitas, não porque desejem renovar concepções acerca dos sagrados fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar os próprios desatinos.
É sempre útil curar os enfermos, quando haja permissão de ordem superior para isso, contudo, em face de semelhante concessão do Altíssimo, é razoável que o interessado na benção reconsidere as questões que lhe dizem respeito, compreendendo que raiou para seu espírito um novo dia no caminho redentor.
Do livro Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
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terça-feira, 21 de julho de 2009
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"Não esteja ansioso e preocupado, para não atrair moléstias para seu corpo.
A ansiedade é um fator bioquímico, que influencia as secreções glandulares, produzindo demasiada adrenalina, que estimula em exagero o sistema nervoso.
Daí à enfermidade é um passo.
O nervosismo prejudica fundamentalmente a saúde.
Portanto, não seja ansioso: faça constantemente afirmações positivas de saúde, e mantenha-se calmo e sereno."
Do livro "Minutos de Sabedoria"
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"Não esteja ansioso e preocupado, para não atrair moléstias para seu corpo.
A ansiedade é um fator bioquímico, que influencia as secreções glandulares, produzindo demasiada adrenalina, que estimula em exagero o sistema nervoso.
Daí à enfermidade é um passo.
O nervosismo prejudica fundamentalmente a saúde.
Portanto, não seja ansioso: faça constantemente afirmações positivas de saúde, e mantenha-se calmo e sereno."
Do livro "Minutos de Sabedoria"
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sábado, 18 de julho de 2009
Papel do perispírito nas doenças
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Por Marlene Nobre
Nos envoltórios sutis reside a verdadeira causa das doenças. Somos herdeiros de nossas ações pretéritas, tanto boas quanto más. O “Carma” ou “conta do destino criada por nós mesmos” está impresso no corpo causal. Esses registros fluem para os demais corpos e terminam determinando o equilíbrio e o desequilíbrio dos campos vitais e físicos.
Nem todos os desequilíbrios físicos, porém, sçao originados de contas cármicas (passadas); embora reflitam o estado espiritual do indivíduo, são geradas pela sua conduta atual. Os vícios da mente – conhecidos como egoísmo, orgulho, vaidade, tirania, preguiça etc. – são causas de múltiplas doenças porque se constituem no móvel de nossas ações.
Segundo os Instrutores Espirituais, há duas doenças que podem acometer o perispírito:
- A adinamia é a hipotensão no movimento circulatório das forças que mantêm o corpo espiritual; resulta do remorso.
- A hiperdinamia é o estado de hipertensão no movimento circulatório de forças; resulta dos delírios da imaginação.
Quando forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado dos envoltórios sutis e dos chacras, a medicina mudaráa radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva, evitando-se assim as intervenções cirúrgicas alargadas, muito invasivas, que são realizadas no presente, embora os grandes progressos já alocançados ness área. Os médicos terão a oportunidade de conhecer com detalhes a fisiologia transdimensional, compreendendo melhor o modo como se imbricam os nossos envoltórios, para melhor auxiliar na manutenção da higidez mento-física de seus pacientes.
Para melhor compreender o porquê das doenças e do sofrimento humano, busquemos as lições do Instrutor Clarêncio (no livro “Entre a Terra e o Céu”): “As moléstias conhecidas no mundo, e outras que ainda escapem ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste”.
“A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros animaisde que se vale nossa inteligência para desenvolver-se nas jornadas para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o reino de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito e de cuja execução não podemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos”.
Do livro “A alma e a matéria”
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Por Marlene Nobre
Nos envoltórios sutis reside a verdadeira causa das doenças. Somos herdeiros de nossas ações pretéritas, tanto boas quanto más. O “Carma” ou “conta do destino criada por nós mesmos” está impresso no corpo causal. Esses registros fluem para os demais corpos e terminam determinando o equilíbrio e o desequilíbrio dos campos vitais e físicos.
Nem todos os desequilíbrios físicos, porém, sçao originados de contas cármicas (passadas); embora reflitam o estado espiritual do indivíduo, são geradas pela sua conduta atual. Os vícios da mente – conhecidos como egoísmo, orgulho, vaidade, tirania, preguiça etc. – são causas de múltiplas doenças porque se constituem no móvel de nossas ações.
Segundo os Instrutores Espirituais, há duas doenças que podem acometer o perispírito:
- A adinamia é a hipotensão no movimento circulatório das forças que mantêm o corpo espiritual; resulta do remorso.
- A hiperdinamia é o estado de hipertensão no movimento circulatório de forças; resulta dos delírios da imaginação.
Quando forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado dos envoltórios sutis e dos chacras, a medicina mudaráa radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva, evitando-se assim as intervenções cirúrgicas alargadas, muito invasivas, que são realizadas no presente, embora os grandes progressos já alocançados ness área. Os médicos terão a oportunidade de conhecer com detalhes a fisiologia transdimensional, compreendendo melhor o modo como se imbricam os nossos envoltórios, para melhor auxiliar na manutenção da higidez mento-física de seus pacientes.
Para melhor compreender o porquê das doenças e do sofrimento humano, busquemos as lições do Instrutor Clarêncio (no livro “Entre a Terra e o Céu”): “As moléstias conhecidas no mundo, e outras que ainda escapem ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste”.
“A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros animaisde que se vale nossa inteligência para desenvolver-se nas jornadas para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o reino de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito e de cuja execução não podemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos”.
Do livro “A alma e a matéria”
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