sábado, 22 de agosto de 2009

Como fazer acontecer

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Redação do Momento Espírita:
Algum tempo atrás recebemos, com alegria, um pequeno folheto, produzido por uma empresa de material escolar, intitulado "como fazer acontecer". Nele encontramos uma lista de dicas, de orientações muito seguras para conseguirmos sucesso nas empreitadas de nossa vida. Sob o subtítulo de "caminhos para um efetivo fazer acontecer", lemos o seguinte:

Primeiro: visualize, com detalhes, como se tudo já estivesse realizado - imagine com pormenores o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo quanto ao que deve ser feito, como começar, etc.

Segundo: dê rapidamente o primeiro passo - confie nos "lampejos" que você tem. Se você sente confiança interior, aja sem hesitação e dê o primeiro passo. A natureza fará a seqüência acontecer.

Terceiro: faça tudo de corpo e alma - não seja "morno", "fazendo por fazer". Até o impossível se torna possível quando nos envolvemos integralmente.

Quarto passo: faça tudo com boa vontade e prazer - a probabilidade de dar certo aumenta tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.

Quinto: seja otimista - não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia.

Sexto: concentre-se em seus pontos fortes - ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor..

Sétimo: concentre energia - evite desperdiçá-la fazendo as coisas pela metade, ou começando muitos projetos sem nada concluir.

Oitavo: seja natural - não se deixe derrotar pelo "excesso de esforço". Faça o que tem que ser feito e mantenha a tranqüilidade interior. Dê espaço e tempo para a natureza também fazer a sua parte.

Nono passo: seja transparente - nem sequer pense desonestamente, pois isso drena sua energia. Já imaginou quanto de energia gastamos para "proteger" a mentira contada ontem? Ser transparente faz multiplicar energia.

Décimo: seja generoso - "a generosidade move montanhas." As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. Picuinhas, ao contrário, imobilizam as pessoas.

Décimo primeiro: aja sempre com justiça, isto é, evite a postura de tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez.

Décimo segundo passo: confie 100% em sua força interior - fazer acontecer exige fé, principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário.

Finalmente, décimo terceiro: busque excelência, sempre - um fazer acontecer efetivo deve estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal.. O tempo que levaremos para chegar à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição.

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A acomodação pode tornar-se um vício perigoso em nossa vida.

Utilizamos a palavra vício, pois se permitirmos, ela vai nos dominando, nos dominando, até fazer parte de nosso estado natural de ser.

O que começa hoje com uma pequena preguiça, com um pequeno desânimo, pode ganhar proporções maiores e nos lançar a processos de depressão e tristeza.

Assim, permaneçamos atentos a qualquer indício destes sentimentos que não são nada bem-vindos, e logo os espantemos para longe de nós.


Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto "Como fazer acontecer",
distribuído gratuitamente pela empresa Tilibra.
Colaboração de Emílio Carlos
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Reflexões sobre a dor

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Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo inconstante, onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável.

Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos, pelo fenômeno da morte. Outras vezes é a doença que se instala, no nosso ou no corpo alheio.

Outras ainda, a dor é o revés financeiro, que nos perturba a mente e desfaz alguns planos.
Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.


Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se veem injustiçados, pois não mereciam tal desdita, que não veem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento.

Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós. Isso porque se Deus é a síntese maior do amor, certamente Seus desígnios são pautados pelo amor.

As perguntas: Por que comigo?, Será que eu mereço isso?, ou Para que tudo isso?, são os anseios de nossa alma a tentar entender as Leis da vida.

É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso. Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria Seus filhos.

Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar.

Sempre que ela surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma, caso contrário, Deus acharia outros caminhos.

Não que devamos ser apologistas da dor, e buscá-la a todo custo. De forma alguma. Deus nos oferece a inteligência, e os recursos das mais variadas ciências, para diminuir nossas dificuldades e dores.

Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.

Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo.

Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar.

Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças.

As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente nos caminhos percorridos.

A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração.

A partir de então, não mais a dor será visita em nossa intimidade, pois toda ela estará tomada em plenitude pelo amor, que, como bem nos lembra o Apóstolo Pedro, é capaz de cobrir a multidão dos pecados.

Fonte: Redação do Momento Espírita
Colaboração de Emílio Carlos
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Socorre a ti mesmo

"Pregando o Evangelho do reino e curando todas as enfermidades." - (Mateus, 9:35)

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.

Defente-te contra a surdez, entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.

Medica a arritmia e a dispneia, contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.

Combate a neurastenia e o esgotamento, no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.

Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.

Melhora as condições do sangue, todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.

Guerreia a hepatite, entretanto, livra o fígado dos excessos em que te comprazes.

Remove os perigos da uremia, contudo, não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.

Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.

Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.

Do livro Pão Nosso
Pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Melhorar para progredir

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"E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um,
a cada um segundo a sua capacidade.. ." - Jesus. (MATEUS, 25:15.)

Melhorar para progredir - eis a senha da evolução.

Passa o rio dos dons divinos em todos os continentes da vida, contudo, cada ser lhe recolhe as águas, segundo o recipiente de que se faz portador.

Não olvides que os talentos de Deus são iguais para todos, competindo a nós outros a solução do problema alusivo à capacidade de recebê-los.

Não te percas, desse modo, na lamentação indébita.

Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação para a meta a alcançar.

Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto que muitos outros sonham servir à luz, sustentando- se nas trevas da ociosidade e da ignorância.

A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos a todos aqueles que se disponham à jornada da ascensão.

Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica...

Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te esqueças de que as dádivas do Criador se fixam, nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um.


Do livro Palavras de Vida Eterna, Cap. 7.
Emmanuel - psicografado por F. C. Xavier, CEC -19ª edição
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Doença e Remédio

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O trato com as chagas da ignorância, na esfera da Humanidade, quais sejam a incompreensão e a vingança, a crueldade e a rebeldia, anotemos a conduta da Misericórdia Divina, no quadro das doenças terrestres.

Porque alguém acusa os reflexos tóxicos dessa ou daquela enfermidade, não sofre condenação a permanente desajuste.

Recebe a atenção da Ciência, que lhe examinas as possibilidades de cura ou melhoria.
Porque o médico deve observar detritos corruptores, não lhe impele a saúde à perturbação e ao relaxamento.


Dá-lhes luvas protetoras.

Porque processos infecciosos alteram a constituição celular nessa ou naquela parte da província corpórea, não sentencia a zona atacada a simples extirpação.

Oferta-lhe o recurso adequado para que elimine a infestação virulenta.

Se grandes lesões comparecem na estrutura do carro físico, ameaçando-lhes a segurança, traça o plano necessário à intervenção cirúrgica, mas não deixa o doente a insular-se no desespero, estendendo-lhe à dor o amparo da anestesia.

Se moléstias epidêmicas surgem, insidiosas, distribui a vacinação que susta o contágio.
Vemos que a Lei de Deus não se conforma com o mal: ao contrário, opõe-lhe a cada instante o socorro do bem.


Dessa forma, se os agentes da lama se te infiltram no passo, exibindo-te aos olhos perigosas ações de discórdia e infortúnio naqueles que mais amas, não podes realmente acomodar-se aos golpes com que te impulsionam à imersão na maldade, mas podes esparzir a água viva do amor, auxiliando em silêncio as vítimas do desequilíbrio que tombam sem saber que se arrastam no lodo.

Usa, pois, cada hora, a compaixão sem termos e o perdão sem limites, porque o próprio Jesus, perante os nossos males, exclamou, complacente:

- "Em verdade, eu não vim para curar os sãos."
Do livro: Canais da Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Defeitos


Você vê nos outros o que tem em si.
Os mentirosos vêem a mentira, os maldosos, o mal, os violentos, a violência e os bondosos, a bondade.
Enxergue-se como pessoa de muitas qualidades.
Reconheça-se bom e feliz.
Assim você será levado a ver as mesmas qualidades nos outros.
Se se apegar aos seus defeitos, será tentado a se apegar aos defeitos dos outros.
Procurar as qualidades guardadas dentro de si é uma forma de ajudar os outros.

Do livro: Sementes de Felicidade C. Torres Pastorino
Colaboração de Emílio Carlos